Maradona elogia Neymar e diz que Brasil, se concentrado, 'é imbatível'

Maior ídolo da história do futebol argentino, Diego Armando Maradona vê o Brasil como grande favorito para a Copa do Mundo de 2014. As exibições da Seleção na Copa das Confederações encantaram "El Pibe". Especialmente o desempenho do atacante Neymar, citado por ele como o "fator de desequilíbrio" a favor do Brasil. Em entrevista exclusiva ao Globo Esporte, Maradona citou a boa fase de Messi, eleito melhor jogador do mundo pela Fifa nos últimos quatro anos, e disse que os europeus não apresentarão alto nível jogando longe de casa, em outras condições, na América do Sul. – Pelo que o Brasil mostrou na Copa das Confederações, foi possível ver que os jogadores brasileiros, sob alto nível de concentração, são imbatíveis. Eu também apostaria uma ficha na Argentina, pelo grande momento do Leo (Messi). Quanto às seleções europeias, acho que o nível delas baixará jogando na América do Sul – disse Maradona, depois de participar de um evento em São Paulo, nesta quarta-feira. Eleito melhor jogador da Copa das Confederações conquistada pelo Brasil com vitória por 3 a 0 sobre a atual campeã do mundo, Espanha, Neymar viveu um choque de realidades em 2013. Deixou o Santos para jogar pelo Barcelona e hoje faz dupla de sucesso com Messi no clube catalão. Maradona alertou que não se deve pressionar o garoto de 21 anos em relação ao seu porte físico, mas sim deixar que ele tenha liberdade em campo. O Neymar, sem dúvida, é o jogador que deve ser observado. Ele sabe o que fazer, e não precisa ser fisiculturista. Que não coloquem esse peso sobre ele. O Neymar apenas tem de jogar futebol – completou. Maradona disse ainda que, se a Argentina conquistar seu terceiro título mundial jogando no Brasil, não haverá "gosto especial". Campeão e eleito melhor jogador da Copa de 1986, disputada no México, o ídolo alviceleste assegurou que levantar a taça em terras brasileiras não seria nada anormal. – São todos jogos de futebol. Podemos ser passionais dentro de uma partida de futebol, mas se somos passionais fora, geramos violência e tudo perde o encanto. Se a Argentina ganhar a Copa no Brasil, será como foi no México.