No jogo com o maior público no estádio de BH na Copa das Confederações, os problemas encontrados também são grandes

Brasil x Uruguai foi o grande teste do Mineirão nesta Copa das Confederações. O duelo que levou a Seleção à final do torneio foi o terceiro jogo da competição no estádio de Belo Horizonte. Com o maior público, mais problemas foram encontrados. Torcedores reclamaram principalmente da cerveja quente, de alguns pontos cegos e de falta de informação principalmente para os que não eram da cidade. A cerveja, normalmente proibida nos estádios brasileiros, mas liberada para os torneios da Fifa (Copa das Confederações e Copa do Mundo), foi a principal vilã da tarde. Em muitos bares do estádio, ela acabou antes mesmo do fim do primeiro tempo. E quando foi reposta, pouco antes da etapa inicial começar, chegou quente, o que revoltou muitos torcedores, que faziam longas filas. O clima ficou tenso. Algumas pessoas chegaram a bater nas divisórias de madeira em protesto, outras arremessaram copos vazios em funcionários – que mostravam-se assustados diante da cobrança insistente por algo que não estava mais disponível.O Mineirão recebeu nesta tarde o maior público entre os três jogos dos quais foi sede nesta Copa das Confederações: 57.483 pagantes -– Taiti x Nigéria contou com 20.187 mil, e Japão x México, 52.690 mil. Os problemas também foram mais numerosos. Não bastassem os furtos de ingressos nos arredores do estádio e a falta de cerveja, os torcedores reclamaram da falta de conforto (muitos comeram sentados no chão e nas escadas) e da falta de informações. A mineira Rafaela Garcia levou o suíço Luca Vassali ao estádio. Vestido com a camisa da seleção brasileira e empolgado com a oportunidade de assistir ao time de Felipão, ele lamentou a dificuldade de obter informações. Os dois compraram ingressos na manhã desta quarta-feira pela internet e foram direto para o Mineirão para retirá-los.

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