Na conversa, Bernardinho tenta frear frustração: 'Temos de saber levantar'
O clima está longe de ser ruim, mas o tempo é curto. Após a derrota para a Rússia na abertura da fase final da Liga Mundial, Bernardinho usou o primeiro treino com a seleção para acertar alguns detalhes, dentro e fora de quadra. Antes do início das atividades, em um ginásio alternativo ao principal em Mar del Plata, reuniu os jogadores para uma longa conversa . Falou baixo, com calma, em frente aos ouvidos atentos dos atletas. A cena se repetiu outras três vezes na tarde desta quinta-feira.
- Nós já tivemos, ao longo da nossa trajetória, momentos assim. Eu me lembro muito bem, em 2006, nós perdemos para a França no Japão. No dia seguinte, o Tadeu Schmidt (repórter e apresentador da TV Globo) fez uma matéria sobre o dia do silêncio. Ninguém falava nada, eram mortos-vivos em quadra. E nós precisávamos treinar. Ruminando e pensando no dia anterior. Claro, temos um pouco disso no dia de hoje. Não que uma derrota para a Rússia não possa acontecer. Há um certo sofrimento. Criou-se uma certa expectativa exagerada. E a expectativa gera frustração. Temos de saber lidar com isso e levantar. Nossa chave é uma chave dura, sei que o Canadá vai encrespar o jogo contra a Rússia. Temos de ter muita atenção.
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